Tendência em grandes cidades do mundo, um novo uso do espaço urbano tem crescido: o de cultivo agrícolas. As fazendas urbanas também são conhecidas como fazendas verticais ou Pink Farms, ganharam esse nomes pelas características físicas como vários platôs de cultivos sobrepostos e pela luz cor-de-rosa, resultado da junção das lâmpadas de led azul e rosa que simulam a luz solar.
A cidade de São Paulo está dentro desta tendência, em um galpão na Vila Leopoldina funciona desde 2015 a Pink Farms, a primeira fazenda vertical do país. Diferente da agricultura tradicional lá dentro se encontra um ambiente altamente tecnológico e controlado com torres de sete andares de cultivos. Em relação ao cultivo tradicional a economia de água é de 95%, a produtividade é 50% maior e dispensa o uso de agrotóxicos.
Além da vantagens já mencionadas, há a otimização do uso do solo, a diminuição de distâncias entre produtor e consumidor, que além de reduzir o custo reduz também a queima de combustíveis fósseis.
Em Londres as fazendas urbanas da empresa GrownUp Urban Farm ocuparam o subsolo da cidade, dando utilidade aos abandonados refúgios subterrâneos construídos durantes a 2o. Guerra Mundial, e já estendeu sua atividade para a piscicultura. Há várias outras companhias pelo mundo que têm crescido e recebido contínuos aportes financeiros como AeroFarms e a InFarm.
A nova agricultura promete revolucionar o consumo dos vegetais e hortaliças, e trará novas mudanças na forma de enxergar a cidade rompendo o conceito de território urbano versus território rural, trazendo inevitáveis discussões sobre plano diretor, no uso e ocupação do solo, conceitos tributários e legais.
Se você gosta de novas ideias para pensar as cidades, veja essa iniciativa que aproveitou um pedaço ocioso da cidade de Seul para virar um espaço multifuncional:
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